sábado, abril 27, 2024

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Comunidade escolar realiza terceira edição do Projeto “Sem Plateia Não Tem Bullying”

SME

A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria Municipal de Educação, apresenta nesta sexta-feira (5), às 14h, no auditório Maestro China, as diretrizes da edição 2024 do Projeto “Sem Plateia Não Tem Bullying’. Este ano será a terceira edição do projeto iniciado em 2019 de forma pioneira pela rede pública municipal de Cuiabá, com o objetivo de fortalecer o movimento de ação-reflexão-mediação na prevenção e combate ao bullying, nas 170 unidades que integram a rede. O evento vai reunir profissionais da educação e parceiros.
A secretária Municipal de Educação, Edilene de Souza Machado falou sobre o projeto e suas propostas.  “O Projeto “Sem Plateia Não Tem Bullying” tem como proposta implementar e fortalecer iniciativas que promovam a cultura da paz nas unidades educacionais por meio da discussão, prevenção e combate ao bullying. A ação é um alerta para a sociedade e para que a comunidade escolar possa discutir estratégias, diretrizes orientativas e pedagógicas que estimulem as crianças e os jovens à empatia e ao respeito às diferenças”, salientou Edilene Machado.
A abertura oficial das atividades do projeto será no dia 12/04, das 14h às 17h, no Hotel Fazenda Mato Grosso com formação para os professores mediadores, equipes gestoras das unidades e parceiros sobre a Lei 14.811/2024 que tipificou a prática do crime de bullying e, as estratégias de intervenção para o combate e prevenção do bullying e cyberbullying nos ambientes escolares.
Essa estratégia está focada no Currículo e na Sala de Aula para que a partir da formação os professores mediadores possam identificar e trabalhar a linguagem e as ações de prevenção e resolução de conflitos, promovendo a cultura da paz no ambiente educacional.
No período de 17 a 26/04, nas unidades educacionais, serão realizados encontros com pais e responsáveis pelos estudantes. Os encontros serão organizados pelas equipes gestoras das unidades e terão caráter formativo com palestras, rodas de conversa e apresentação dos trabalhos produzidos pelos estudantes sobre o tema a fim de incentivar a criação de espaços escolares para a escuta, discussão e orientação.
O dia ‘D’ – ‘Humanização Sim! Bullying e Cyberbullying Não!’ acontecerá no período de 29 de abril a 10 de maio, também nas unidades educacionais, que promoverão oficinas temáticas envolvendo música, teatro, jogos, criação de slogan, produção de vídeos e textos, entre outras manifestações, a fim de envolver a comunidade escolar.
No dia 17 de maio está prevista a realização da 3ª Caminhada Mirim Contra o Bullying, com a participação da comunidade escolar e da sociedade cuiabana, em um movimento de valorização da paz nas escolas.  

Serviço:
Apresentação do Projeto ‘Sem Plateia Não Tem Bullying’ – Projeto de Prevenção e Combate ao Bullying nas unidades educacionais de Cuiabá
– Público:
 Coordenadores e Diretores, profissionais da educação e parceiros
Data:  sexta-feira, 5 de abril
Hora: das 14h às 17h
Local: Auditório Maestro China da Secretaria Municipal de Educação

Abertura oficial/Formação 
Público:
 Equipes gestoras, um profissional mediador de cada unidade e profissionais da sede
Data: sexta-feira, 12/04
Hora: das 14h à 17h
Local: Hotel Fazenda Mato Grosso

DestaqueFuncionáriosInfantilProfessores

Escola de Maceió cria cartilha anti-bullying para combater agressões nas salas de aula

Com o tema “Não faça Bullying, faça amigos”, o material foca na conscientização da comunidade escolar sobre a prática que é uma forma de violência e pode ter consequências graves

Neste domingo, 7 de abril, é celebrado o Dia Nacional do Combate ao Bullying, criado em 2016 com o objetivo de conscientizar e prevenir todos os tipos de desrespeito e abuso no ambiente escolar. Em Maceió, a Escola Municipal Doutor Baltazar de Mendonça, localizada no bairro do Jacintinho, tomou mais uma iniciativa na luta contra essa prática e desenvolveu uma cartilha para abordar o tema de forma didática e lúdica com os alunos, promovendo debates e troca de experiências com toda a comunidade escolar.

Na cartilha “Não faça Bullying, faça amigos”, as crianças entendem o que é o Bullying, como ele acontece e como identificá-lo, através de leituras dinâmicas com imagens e jogos pedagógicos. O material será distribuído para toda a comunidade escolar, para que os pais também tenham acesso às informações.

O objetivo do produto didático é desnaturalizar o Bullying, instruindo a comunidade escolar didaticamente sobre a prática e discutindo o seu enfrentamento, como explica a psicopedagoga Verônica Barboza.

“Com essa iniciativa, nossos alunos e suas famílias vão ter um material para instruí-los a identificar e lidar com situações de agressão. Queremos envolver os pais cada vez mais nessa causa, porque o combate ao Bullying começa dentro de casa”, lembrou.

A cartilha foi mais um degrau avançado de um trabalho que já vem sendo realizado na escola Baltazar de Mendonça, como explica a diretora Silvia Vasconcelos.

“Nós estamos muito orgulhosos do material que produzimos. A cartilha surgiu para somar forças às atividades anti-bullying que já realizamos. Desde o ano passado nós estamos realizando reuniões pedagógicas e projetos sobre respeito às diferenças e de prevenção ao Bullying”, relembrou.

Para os pais, o manual é mais um passo importante para proteger as crianças de situações de Bullying e preconceito, como destaca Thamara Santiago, mãe da aluna Israelle Santiago, que passou por uma situação de racismo.

“Eu achei muito legal e interessante o conteúdo. As crianças vão levar pra casa, os pais vão ver e também vão entender como lidar com essas situações. O combate ao bullying é feito também em família, e precisamos ser amigos dos nossos filhos e prestar atenção em como acolhê-los”, declarou.

SEMED

Secretaria Municipal de Educação

Rua General Hermes, 1199 – Cambona
CEP 57017-201 // Telefone: (82) 3312-5608
Horário de atendimento: segunda a sexta, de 8h às 14h.


Clara Canuto (estagiária)/AscomSemed
07/04/2024 

EscolasPrefeitura

Menino que matou colega de escola na Finlândia era “vítima de bullying”

Finlândia declarou nesta quarta-feira um dia de luto, com prédios públicos e instituições hasteando suas bandeiras a meio mastro em homenagem às vítimas.

O menino de 12 anos que supostamente matou na terça-feira (2) um colega de classe e feriu gravemente outros dois em uma escola de ensino fundamental da Finlândia justificou seu ato pelo “bullying” que sofria, informou a polícia nesta quarta-feira (3).

“O suspeito declarou à polícia durante seu interrogatório que havia sido vítima de bullying, o que foi confirmado por uma investigação preliminar”, disse a polícia em comunicado, acrescentando que o menor era novo na instituição.

Armado com um revólver que pertencia a um familiar, o menino abriu fogo na manhã de terça-feira em sua escola em Vantaa, ao norte da capital finlandesa. Ele matou um aluno da mesma idade que estava em sua classe e feriu gravemente duas meninas, uma de nacionalidade finlandesa e outra de dupla nacionalidade finlandesa-kosovar.

O suspeito não será preso devido à sua faixa etária, mas será entregue aos serviços sociais, afirmou a mesma fonte.

A Finlândia declarou nesta quarta-feira um dia de luto, com prédios públicos e instituições hasteando suas bandeiras a meio mastro em homenagem às vítimas.

Fora da escola, várias pessoas desafiaram o frio e a neve para depositar flores, velas e pelúcias, relatou um jornalista da AFP.


Por AFP
03/04/24 às 12H12 

Mundo

Internet levou o bullying para fora da escola e agora ele não tem hora para parar, afirma especialista

Assédio foi potencializado pelas redes sociais e atinge 11% dos jovens entre 11 e 15 anos

Clique no link para assistir
https://noticias.r7.com/record-news/videos/internet-difundiu-o-bullying-para-fora-das-escolas-e-sem-hora-para-parar-afirma-especialista-28032024

Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), uma a cada seis crianças é vítima de cyberbullying. Para Gustavo Torrente, especialista em tecnologia e professor da Fiap (Faculdade de Informática e Administração Paulista), dizer que “na minha época não tinha bullying” é uma “grande mentira”. Ele explica que o crime acontecia, mas era limitado aos muros e horários da escola. Agora, o cyberbullying ocorre 24 horas por dia e em qualquer lugar.

Escolas

Prevenção nas escolas: Florianópolis estabelece grupo para enfrentar bullying e cyberbullying

A Prefeitura de Florianópolis está intensificando esforços para enfrentar o bullying e o cyberbullying nas escolas da cidade, com a criação de um grupo de trabalho dedicado a elaborar políticas municipais de prevenção. O grupo visa capacitar professores, desenvolver campanhas educativas e identificar agressores e vítimas.

EscolasPrefeitura

Uma em cada seis crianças são vítimas de cyberbullying, revela estudo da OMS

Número de casos de bullying escolar permanece estável ​​desde 2018, mas a prática nos ambientes virtuais aumentou

O segundo volume do estudo Health Behavior in School-aged Children (HBSC), em tradução livre, “Comportamento Saudável em Crianças em Idade Escolar”, da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa, revela que 15% dos adolescentes (cerca de 1 em cada 6) sofreram cyberbullying. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27).

O estudo investiga os padrões de bullying e violência entre crianças e adolescentes em 44 países e regiões. Embora as tendências gerais do bullying escolar tenham permanecido estáveis ​​desde 2018, o cyberbullying aumentou, intensificado pelo crescimento de jovens com acesso às tecnologias. Dos adolescentes consultados, 15% dos que relataram já sofrer com bullying eram meninos e 16% eram meninas.

Em relação às denúncias, cerca de 12% (1 em cada 8) dos adolescentes consultados relatam cyberbullying contra outras pessoas. Os meninos (14%) são mais propensos a denunciar o cyberbullying do que as meninas (9%). Brigas físicas foram vivenciadas por 1 a cada 10 adolescentes, a maior parte deles eram meninos (14%) e 6% eram meninas.

“O mundo digital, ao mesmo tempo que oferece oportunidades incríveis de aprendizagem e conexão, também amplifica desafios como o cyberbullying. Isto exige estratégias abrangentes para proteger o bem-estar mental e emocional dos nossos jovens. É crucial que os governos, as escolas e as famílias colaborem na abordagem dos riscos online, garantindo que os adolescentes tenham ambientes seguros e de apoio onde possam prosperar”, enfatizou a Dra. Joanna Inchley, Coordenadora Internacional do estudo HBSC.

“Este relatório é um alerta para todos nós denunciarmos o bullying e a violência, quando e onde quer que aconteçam”, afirmou o Dr. Hans Henri P. Kluge, Diretor Regional da OMS para a Europa”.

Para Kluge, tomar medidas para proteger as crianças é uma questão de saúde e de direitos humanos. “Mesmo pequenas mudanças nas taxas de bullying e violência podem ter implicações profundas para a saúde e o bem-estar de milhares de pessoas. Da automutilação ao suicídio, vimos como o cyberbullying em todas as suas formas pode devastar a vida de jovens e suas famílias”, alertou.

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