segunda-feira, abril 29, 2024

Mundo

Menino que matou colega de escola na Finlândia era “vítima de bullying”

Finlândia declarou nesta quarta-feira um dia de luto, com prédios públicos e instituições hasteando suas bandeiras a meio mastro em homenagem às vítimas.

O menino de 12 anos que supostamente matou na terça-feira (2) um colega de classe e feriu gravemente outros dois em uma escola de ensino fundamental da Finlândia justificou seu ato pelo “bullying” que sofria, informou a polícia nesta quarta-feira (3).

“O suspeito declarou à polícia durante seu interrogatório que havia sido vítima de bullying, o que foi confirmado por uma investigação preliminar”, disse a polícia em comunicado, acrescentando que o menor era novo na instituição.

Armado com um revólver que pertencia a um familiar, o menino abriu fogo na manhã de terça-feira em sua escola em Vantaa, ao norte da capital finlandesa. Ele matou um aluno da mesma idade que estava em sua classe e feriu gravemente duas meninas, uma de nacionalidade finlandesa e outra de dupla nacionalidade finlandesa-kosovar.

O suspeito não será preso devido à sua faixa etária, mas será entregue aos serviços sociais, afirmou a mesma fonte.

A Finlândia declarou nesta quarta-feira um dia de luto, com prédios públicos e instituições hasteando suas bandeiras a meio mastro em homenagem às vítimas.

Fora da escola, várias pessoas desafiaram o frio e a neve para depositar flores, velas e pelúcias, relatou um jornalista da AFP.


Por AFP
03/04/24 às 12H12 

Mundo

Uma em cada seis crianças são vítimas de cyberbullying, revela estudo da OMS

Número de casos de bullying escolar permanece estável ​​desde 2018, mas a prática nos ambientes virtuais aumentou

O segundo volume do estudo Health Behavior in School-aged Children (HBSC), em tradução livre, “Comportamento Saudável em Crianças em Idade Escolar”, da Organização Mundial da Saúde (OMS) na Europa, revela que 15% dos adolescentes (cerca de 1 em cada 6) sofreram cyberbullying. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (27).

O estudo investiga os padrões de bullying e violência entre crianças e adolescentes em 44 países e regiões. Embora as tendências gerais do bullying escolar tenham permanecido estáveis ​​desde 2018, o cyberbullying aumentou, intensificado pelo crescimento de jovens com acesso às tecnologias. Dos adolescentes consultados, 15% dos que relataram já sofrer com bullying eram meninos e 16% eram meninas.

Em relação às denúncias, cerca de 12% (1 em cada 8) dos adolescentes consultados relatam cyberbullying contra outras pessoas. Os meninos (14%) são mais propensos a denunciar o cyberbullying do que as meninas (9%). Brigas físicas foram vivenciadas por 1 a cada 10 adolescentes, a maior parte deles eram meninos (14%) e 6% eram meninas.

“O mundo digital, ao mesmo tempo que oferece oportunidades incríveis de aprendizagem e conexão, também amplifica desafios como o cyberbullying. Isto exige estratégias abrangentes para proteger o bem-estar mental e emocional dos nossos jovens. É crucial que os governos, as escolas e as famílias colaborem na abordagem dos riscos online, garantindo que os adolescentes tenham ambientes seguros e de apoio onde possam prosperar”, enfatizou a Dra. Joanna Inchley, Coordenadora Internacional do estudo HBSC.

“Este relatório é um alerta para todos nós denunciarmos o bullying e a violência, quando e onde quer que aconteçam”, afirmou o Dr. Hans Henri P. Kluge, Diretor Regional da OMS para a Europa”.

Para Kluge, tomar medidas para proteger as crianças é uma questão de saúde e de direitos humanos. “Mesmo pequenas mudanças nas taxas de bullying e violência podem ter implicações profundas para a saúde e o bem-estar de milhares de pessoas. Da automutilação ao suicídio, vimos como o cyberbullying em todas as suas formas pode devastar a vida de jovens e suas famílias”, alertou.

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Após sofrer com bullying, pequeno fã brasileiro recebe surpresa de Haaland

Atacante do Manchester City é inspiração para garoto de 4 anos, que sofreu bullying por ter cabelos compridos

O golaço mais incrível do Haaland! É assim que o Manchester City chamou, nas redes sociais, o vídeo que conta a história de conexão entre o craque norueguês Erling Haaland e o garoto Vinicius Correa.

Vini, como é chamado pela família, tem 4 anos e mora em Camboriú. Ele é fã do atacante, mas esse sentimento não surgiu por acaso.

Assim como o craque do City, Vini também tem cabelos compridos e sofreu bullying na escola por causa do corte.

– Diariamente, o pessoal dizia para ele “esse cabelo é de menina e não de rapaz. Corta esse cabelo, não é bonito”. Ele ficava triste, porque o chamavam de menina – conta Angélica Almeida, mãe do Vini.

Até que uma comparação na escola mudou o sentimento do garoto. Um colega disse que o corte de cabelo parecia com o do Haaland.

– Foi instantâneo. E ele me perguntou se poderia dizer que era o Haaland. Aí eu disse que ele poderia dizer que é o mini Haaland.

– No final do ano passado, os meninos da escola dele estavam jogando cartinhas e falaram  “ele é o filho do Haaland”. E ele me perguntou quem era o Haaland. Eu disse que é um jogador de futebol e mostrei videos dele na internet. Assim que viu os vídeos, o Vini falou “mãe, ele é bonito e tem o cabelo igual ao meu”.

Depois de ver o craque do Manchester City, o pequeno Vini passou a se orgulhar do cabelo comprido.

E agora o Vini só se apresenta com mini Haaland. Virou fã do atacante. Tanto, que até a festa de aniversário foi toda sobre o craque. Com direito a decoração, bolo e um presente inesperado. Dias antes da data, a mãe entrou em contato com o clube inglês e contou como o Haaland ajudou o filho a superar os episódios de bullying na escola. O clube levou a história até o atacante, que gravou um vídeo para o garoto.

– Ele achou uma representatividade, mesmo sendo menino ele pode ter o cabelo cumprido e ser respeitado por isso.

No vídeo publicado nas redes sociais do Manchester City, o atacante deixa uma mensagem especial de aniversário. Foi um presente inesperado e que deixou o Vini muito feliz.

– Eu amo o Haaland, porque ele é o melhor jogador do mundo e o cabelo dele é bonito igual ao meu, conta o pequeno Vini.

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