Polícia investiga agressão de alunos contra professor, coordenador e funcionária em escola estadual
Confusão foi registrada na tarde de terça-feira (1º), na Escola Estadual ‘Maria Matilde Castein Castilho’, em Glicério (SP). Este é o segundo caso em pouco mais de um mês na cidade.
A Polícia Civil vai investigar a agressão de alunos contra um professor, um coordenador e uma funcionária em uma escola estadual em Glicério (SP). A confusão foi registrada na tarde de terça-feira (1º).
Segundo a Polícia Militar, dois estudantes começaram a brigar dentro de uma sala de aula. Ao tentar separar a briga, os servidores acabaram agredidos. Irritado, um dos alunos, inclusive, foi até a cozinha da escola para pegar uma faca, mas foi contido por outro professores da escola.
O educador agredido foi socorrido e levado à unidade de saúde da cidade com ferimentos provocados por chutes e socos. O estado de saúde dele é considerado estável. A Polícia Militar e a perícia foram acionados.
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação um psicólogo foi contratado para acompanhar os alunos e professores na Escola Estadual “Maria Matilde Castein Castilho”. Informou ainda que um projeto contra o bullying foi implementado.
Outro caso
Conforme apurado pela TV TEM, os casos de brigas entre os estudantes são recorrentes na escola. No dia 26 de março deste ano, duas estudantes agrediram uma adolescente de 15 anos com socos nas costas, puxões de cabelo e a deixaram seminua dentro desta escola.
Ainda segundo apurado pelo g1, as alunas estavam conversando, quando a briga e as agressões começaram. A vítima foi arrastada pelos cabelos e recebeu socos, antes de ter a blusa arrancada por uma das estudantes.
Após quase dois minutos de violência, funcionárias da escola chegaram e conseguiram separar as alunas. Um outro estudante foi atingido por uma carteira e machucou o pé. A motivação da briga seria um desentendimento por causa do irmão da vítima.
À época, as alunas envolvidas na agressão foram suspensas por três dias. Em nota publicada nas redes sociais, a escola divulgou que o conselho se reuniu e decidiu aplicar a medida disciplinar.
Com o fim da suspensão, as alunas continuam com ensino remoto até a finalização da investigação. O delegado responsável pela investigação, Guilherme Melchior Valera, informou que registrou um boletim de ocorrência por ato infracional análogo a lesão corporal e vai investigar o caso.