terça-feira, abril 23, 2024

bullying

Escola de Maceió cria cartilha anti-bullying para combater agressões nas salas de aula

Com o tema “Não faça Bullying, faça amigos”, o material foca na conscientização da comunidade escolar sobre a prática que é uma forma de violência e pode ter consequências graves

Neste domingo, 7 de abril, é celebrado o Dia Nacional do Combate ao Bullying, criado em 2016 com o objetivo de conscientizar e prevenir todos os tipos de desrespeito e abuso no ambiente escolar. Em Maceió, a Escola Municipal Doutor Baltazar de Mendonça, localizada no bairro do Jacintinho, tomou mais uma iniciativa na luta contra essa prática e desenvolveu uma cartilha para abordar o tema de forma didática e lúdica com os alunos, promovendo debates e troca de experiências com toda a comunidade escolar.

Na cartilha “Não faça Bullying, faça amigos”, as crianças entendem o que é o Bullying, como ele acontece e como identificá-lo, através de leituras dinâmicas com imagens e jogos pedagógicos. O material será distribuído para toda a comunidade escolar, para que os pais também tenham acesso às informações.

O objetivo do produto didático é desnaturalizar o Bullying, instruindo a comunidade escolar didaticamente sobre a prática e discutindo o seu enfrentamento, como explica a psicopedagoga Verônica Barboza.

“Com essa iniciativa, nossos alunos e suas famílias vão ter um material para instruí-los a identificar e lidar com situações de agressão. Queremos envolver os pais cada vez mais nessa causa, porque o combate ao Bullying começa dentro de casa”, lembrou.

A cartilha foi mais um degrau avançado de um trabalho que já vem sendo realizado na escola Baltazar de Mendonça, como explica a diretora Silvia Vasconcelos.

“Nós estamos muito orgulhosos do material que produzimos. A cartilha surgiu para somar forças às atividades anti-bullying que já realizamos. Desde o ano passado nós estamos realizando reuniões pedagógicas e projetos sobre respeito às diferenças e de prevenção ao Bullying”, relembrou.

Para os pais, o manual é mais um passo importante para proteger as crianças de situações de Bullying e preconceito, como destaca Thamara Santiago, mãe da aluna Israelle Santiago, que passou por uma situação de racismo.

“Eu achei muito legal e interessante o conteúdo. As crianças vão levar pra casa, os pais vão ver e também vão entender como lidar com essas situações. O combate ao bullying é feito também em família, e precisamos ser amigos dos nossos filhos e prestar atenção em como acolhê-los”, declarou.

SEMED

Secretaria Municipal de Educação

Rua General Hermes, 1199 – Cambona
CEP 57017-201 // Telefone: (82) 3312-5608
Horário de atendimento: segunda a sexta, de 8h às 14h.


Clara Canuto (estagiária)/AscomSemed
07/04/2024 

EscolasPrefeitura

Menino que matou colega de escola na Finlândia era “vítima de bullying”

Finlândia declarou nesta quarta-feira um dia de luto, com prédios públicos e instituições hasteando suas bandeiras a meio mastro em homenagem às vítimas.

O menino de 12 anos que supostamente matou na terça-feira (2) um colega de classe e feriu gravemente outros dois em uma escola de ensino fundamental da Finlândia justificou seu ato pelo “bullying” que sofria, informou a polícia nesta quarta-feira (3).

“O suspeito declarou à polícia durante seu interrogatório que havia sido vítima de bullying, o que foi confirmado por uma investigação preliminar”, disse a polícia em comunicado, acrescentando que o menor era novo na instituição.

Armado com um revólver que pertencia a um familiar, o menino abriu fogo na manhã de terça-feira em sua escola em Vantaa, ao norte da capital finlandesa. Ele matou um aluno da mesma idade que estava em sua classe e feriu gravemente duas meninas, uma de nacionalidade finlandesa e outra de dupla nacionalidade finlandesa-kosovar.

O suspeito não será preso devido à sua faixa etária, mas será entregue aos serviços sociais, afirmou a mesma fonte.

A Finlândia declarou nesta quarta-feira um dia de luto, com prédios públicos e instituições hasteando suas bandeiras a meio mastro em homenagem às vítimas.

Fora da escola, várias pessoas desafiaram o frio e a neve para depositar flores, velas e pelúcias, relatou um jornalista da AFP.


Por AFP
03/04/24 às 12H12 

Mundo

Prevenção nas escolas: Florianópolis estabelece grupo para enfrentar bullying e cyberbullying

A Prefeitura de Florianópolis está intensificando esforços para enfrentar o bullying e o cyberbullying nas escolas da cidade, com a criação de um grupo de trabalho dedicado a elaborar políticas municipais de prevenção. O grupo visa capacitar professores, desenvolver campanhas educativas e identificar agressores e vítimas.

EscolasPrefeitura

PCCE realiza palestra sobre cyberbullying para jovens de escola em Quiterianópolis

Com o intuito de promover a conscientização do respeito e o desenvolvimento do sentimento de empatia entre os jovens, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) realizou, na manhã desta quinta-feira (4), uma palestra sobre bullying e cyberbullying. A roda de conversa aconteceu em uma escola da rede estadual, no município de Quiterianópolis, pertencente à Área Integrada de Segurança 22 (AIS 22) do Estado.

A palestra ocorreu com a colaboração da Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação 15 (Crede-15), os profissionais das áreas de segurança pública e da educação conversaram com jovens de 12 a 16 anos. Na ocasião, os estudantes foram orientados sobre o uso de ferramentas digitais como forma didática.

Durante o encontro, os policiais civis alertaram os adolescentes acerca do uso indevido do meio digital para promover bullying entre os colegas. “A palestra teve finalidade repassar orientações e conscientizar os jovens a não promover o bullying com seus colegas”, explicou o delegado titular da Delegacia Regional de Tauá, Danilo Távora.

O baixo rendimento escolar, alterações extremas de humor e ausência na escola, podem ser sinais de que o estudante esteja sendo vítima de bullying. Entre as consequências, segundo, estão o distanciamento dos colegas, perda da confiança, depressão e insegurança.

“A conscientização e o combate ao bullying e cyberbullying perpassam o desenvolvimento do sentimento de empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro e imaginar seu sofrimento, pois cuidando uns dos outros, podemos compartilhar de em um lugar mais gentil e acolhedor para todos”, finalizou  o delegado. 

Polícia

Prefeitura da Capital cria grupo de combate ao Bullying e Cyberbullying em escolas

A Secretaria de Educação de Florianópolis instituiu um Grupo de Trabalho (GT) de Combate ao Bullying e Cyberbullying na rede municipal de ensino. Composto por diversos setores da sociedade, o grupo irá estudar, discutir e elaborar uma política municipal de enfrentamento e prevenção dessas violências.

Uma reunião foi realizada ontem, 27, na sede da Secretaria de Educação, com representantes do Ministério Público de Santa Catarina, Conselhos Tutelares, Polícia Civil, Conselho Municipal de Educação, Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes e do Programa Saúde do Escolar.

Por parte da SME, estiveram presentes membros da Diretoria de Educação Fundamental, Diretoria de Educação Infantil, Gerência de Educação Especial, Núcleo de Atenção Psicossocial da Educação e diretores de unidades educativas.

Bullying é a violência física ou psicológica reiterada, praticada por uma pessoa ou por várias, com a intenção de intimidar, agredir ou humilhar a vítima, causando dores, sofrimento, desequilibro, angustia, entre outros danos. É uma das formas de violência que mais cresce no mundo e pode acontecer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, entre vizinhos e em locais de trabalho.

O Cyberbullying ultrapassa qualquer fronteira física, tirando da vítima qualquer possibilidade de escapar dos ataques, que acontecem o tempo todo por meio, principalmente, das redes sociais e dos aplicativos de mensagens.

O Grupo de Trabalho orientará decisões e ações políticas da Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, das unidades educativas e instituições parceiras. Caberá ao GT também atuar diretamente na formação de docentes e equipes pedagógicas, construindo campanhas de educação, conscientização e informação e instituindo práticas de conduta e orientação de pais, familiares e responsáveis diante da identificação de vítimas e agressores.

Elaborará diagnóstico sobre os episódios de bullying e cyberbullying em unidades educativas, de modo a mapear demandas e necessidades nas comunidades escolares e alternativas para o enfrentamento do fenômeno.

A Secretaria de Educação convidará outros setores da sociedade para compor o Grupo de Trabalho.

*As informações são da Prefeitura Municipal de Florianópolis

BullyingEscolasPrefeitura

Bullying na escola: “grande parte desses indivíduos são indivíduos autistas”

Durante o Março Laranja, momento em que a conscientização contra o bullying nas escolas já ganha novo enfoque, prestar atenção às crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista) é ainda mais necessário.Segundo o pesquisador de Autismo e Inclusão Lucelmo Lacerda, a dificuldade de estabelecer conexões e interações sociais, além do preconceito que muitos ainda têm com o autismo, cria situações de extrema vulnerabilidade para pessoas no espectro.

Por isso, ele alerta para a necessidade de cuidados redobrados na criação e na educação de crianças autistas.Lacerda é doutor em Educação, autista e pai de autista. Em entrevista para a Gazeta, ele esclareceu qual o papel de pais, professores e colegas na identificação e na prevenção do bullying, e como lidar com essas situações.

Confira:

Como o mês de março, dedicado à conscientização contra o bullying nas escolas, destaca a importância de prestar atenção às crianças com TEA (Transtorno do Espectro Autista)?
A literatura científica especializada classifica os estudantes com autismo como “vítimas perfeitas” do bullying, por vários motivos.Porque esses indivíduos têm dificuldades em termos de habilidades sociais, porque eles não têm sinais físicos que indicam essa condição, que é considerada uma deficiência. Então, quando você fala em bullying na escola, grande parte desses indivíduos são indivíduos autistas. Então há um interesse especial neste público quando o assunto é bullying.Em seu livro, você menciona a extrema vulnerabilidade das pessoas no espectro autista devido às dificuldades de conexões sociais. Quais são os principais desafios sociais enfrentados por elas?

As características do autismo implicam que haja um prejuízo muito expressivo na reciprocidade socioemocional. E na comunicação não verbal. Então, quando a gente fala, quando a gente conversa, quando a gente interage, não é só o que é dito que importa, mas como é dito dos vários sinais sociais que são emitidos ali. Como pessoas autistas podem ter dificuldades com esses sinais, isso pode ser muito complicado, porque uma fala, por exemplo, que é irônica, que é sarcástica, ela pode ser entendida literalmente. Alguns estudantes autistas têm dificuldade inclusive com a própria linguagem, então isso pode amplificar todos esses prejuízos. E aí, quando você não entende essa intencionalidade, você fica mais submetido às situações em que haja malícia nessa relação, e aí vira um alvo muito grande, principalmente na adolescência, de brincadeiras jocosas e de agressões.

Qual é o papel crucial de pais, professores e colegas na identificação e prevenção do bullying contra crianças autistas?
Se a gente não contar com o coletivo, a gente não vai conseguir superar o bullying, né? A gente precisa que quando um bullying comece a perpetrar esse tipo de violência, as outras pessoas imediatamente, os outros estudantes imediatamente se recusem a participar dele. É quando esses outros alunos se dispõem a participar dele, é que ele se amplifica. A gente precisa que eles recusem, mais do que isso, a gente precisa que eles denunciem. A gente precisa também que os professores que vejam, que os pais que vejam denunciem, que os pais dos outros alunos trabalhem com seus filhos em relação a isso. A gente precisa, claro, também de uma política da escola de recepção dessas denúncias, um canal claro. Todo estudante deve saber quando há bullying qual é o canal apropriado para ele denunciar. Os professores também. E saber identificar. Então, a escola tem que fazer um trabalho muito sério para que todos esses agentes saibam identificar o que é uma situação de bullying para poder fazer essa denúncia.

Sua crítica à política de Inclusão Total nas escolas brasileiras destaca a precariedade do ensino regular. Como essa abordagem afeta crianças e adolescentes neurodivergentes?
Essa questão afeta todos, especialmente aqueles com neurodivergentes. Por quê? Porque os estudantes com desenvolvimento típico, quando a escola falha, eles têm mais recursos para correr atrás dessas lacunas que a escola não conseguiu cumprir porque não está trabalhando baseado na melhor evidência científica disponível. Estudantes com deficiência, em grande parte das vezes, não têm esses mesmos recursos. Eles precisam muito mais do apoio da escola. A probabilidade de, por exemplo, eles não serem alfabetizados, serem vítimas de bullying, não conseguirem desenvolver uma série de outros conhecimentos, de habilidades importantes para sua vida, é muito grande. E, se você considerar que a escola é o principal serviço público oferecido para essas crianças, então, o nosso desafio é muito grande.

Na prática, como a lacuna de aprendizagem nas escolas brasileiras, especialmente nas públicas, prejudica o desenvolvimento de crianças com necessidades especiais?
Bom, temos que entender que a escola é o único serviço muito precoce a que eles têm acesso, porque é muito difícil ter isso na saúde. É o único serviço intensivo, de grande calibre de horário, porque as intervenções para esse público só funcionam em grande calibre de horário. Na saúde, normalmente, você vai conseguir 15 minutos, uma vez por semana, quando muito. E é o único serviço que, de fato, cria condições também de desenvolvimento de habilidades sociais, ou seja, e que é realmente universalizado. Tem no Brasil inteiro. Todo mundo tem acesso. Ou seja, ele é o serviço por excelência mais fundamental na vida dessas pessoas. Então, todos os aprendizados de habilidades sociais, de desenvolvimento acadêmico e de desenvolvimento propriamente dito, que esse indivíduo poderia ter, ou ele vai ter na escola, ele não vai ter. É muito difícil ele ter em outro contexto. Então, o que a escola produz é ausência. É uma lacuna em todos esses aspectos.

Pode explicar a diferença entre Inclusão Total e Educação Inclusiva? E como essas abordagens se refletem na realidade escolar?
Do ponto de vista da inclusão total, o estudante precisa estar matriculado na escola, então o professor vai dar uma aula padronizada, mas uma aula que sirva para todos. Mas uma aula padrão. Ele não pode olhar para as especificidades individuais dos estudantes. Então, ele precisa fazer uma aula que seja diversa o suficiente. Acontece que nós não temos na literatura científica, em nenhum lugar do mundo, em termos de política pública, nenhuma descrição, nenhum experimento, nenhum estudo científico que tenha uma aula única, padronizada, que sirva para todas as pessoas, de toda a diversidade da humanidade. Embora a ideia seja boa, ela não existe. Enquanto a educação inclusiva pressupõe que, quando umestudante com deficiência está matriculado na minha sala, eu tenho que olhar para a sua especificidade, para a sua individualidade. E aí, eu trabalhar com essa individualidade, faço um plano educacional individualizado para ele. E aí eu vou dar o apoio que ele precisar. Pode ser pouco, pode ser médio, pode ser muito. E no caso do Brasil, apesar de a legislação acolher uma versão de educação inclusiva, na prática escolar, em grande parte dos documentos, a versão é da inclusão total. Então, é isso que está hegemônico. A ideia de que você simplesmente matricula o indivíduo, coloca na escola. E aí você tem um respeito pela diversidade e as coisas vão acontecer. E aí isso produz, claro, uma lacuna gigantesca.

Você destaca a importância das Práticas Baseadas em Evidências. Como essa abordagem científica pode melhorar a educação para crianças com deficiências?
Vejam, nós temos duas possibilidades. Ou nós vamos trabalhar com coisas que já foram testadas e aprovadas, ou nós vamos trabalhar com aquilo que a gente ia imaginar. A gente cria, a gente inventa e a gente vai implementar. Então é claro que se eu estou falando principalmente de pessoas com deficiência, pessoas em condição de vulnerabilidade, eu não tenho o direito de errar. Eu não tenho o direito de fazê-la de cobaia e de ficar testando. Entende? Então ele tem o direito de exigir que eu estude o suficiente para chegar lá fazendo aquilo que tiver a melhor evidência. É como se você vai num médico e você imagina que o médico vai inventar. Eu tenho 10 cirurgias aqui que eu gostaria de testar, então eu vou testar todas em você. É claro que não faz sentido, eu tenho que pegar a melhor cirurgia que existe para aquele caso e usá-la. Porque é direito desse indivíduo ter acesso ao melhor e na educação da mesma forma.

Diante dos desafios apresentados, quais são as soluções que você propõe para garantir um ensino especializado e eficaz para cada aluno?
Acho que nós temos duas questões. A primeira é garantir uma formação que seja baseada nessas perspectivas científicas. Então isso precisa mudar. Nós podemos mais ter uma formação que é baseada numa autoajuda que diz que se você respeitar a diferença, está tudo resolvido. Isso não é verdade, isso é falso e isso não está levando a gente a lugar nenhum. Então a gente precisa mudar e ao invés de a gente ter essas palestras de autoajuda no nosso circuito como professores com formação continuada, formação de serviço, que isso seja treinamento para implementar práticas com evidência. A segunda coisa é que isto não resolverá todas as questões, considerando que você tem um problema estrutural. Você tem um problema de pessoas, você tem um problema de estrutura física, você tem um problema de salas superlotadas. Então tudo isso são questões importantes que precisam ser endereçadas para a gente conseguir implementar adequadamente essas práticas. Elas não podem ser implementadas em um ambiente hostil.

Em “Crítica à Pseudociência em Educação Especial”, você analisa diversas correntes na Educação Especial. Pode compartilhar algumas reflexões principais destacadas em sua obra?
Nessa obra o que eu faço é olhar para os documentos da educação especial no brasil e me perguntar esses documentos essas coisas que estão em vigor aqui no brasil elas seguem qual dessas linhas educação inclusiva inclusão total né e aí eles são partidários da inclusão total e mais do que isso quando a gente olha para o mundo o que que você vê o que você vê olhando para Europa né aí eu tenho um destaque no texto em relação a Finlândia como é que que acontece quando você olha para os estados unidos então é uma unanimidade que todos os lugares desenvolvidos trabalham com a perspectiva da educação inclusiva né então quando você compara o que se faz nos países que têm uma educação mais adequada e no brasil é chocante é absolutamente chocante né e quando. E percebe que no Brasil tudo aquilo que você faz, que se faz, já tem uma série de estudos científicos que já demonstraram que é totalmente ineficaz e ineficiente, é também uma questão chocante. Como é que você faz um monte de experimento? Você demonstra que o negócio não serve, não funciona, e aí a gente tem no Brasil país que tem na sua constituição um compromisso tão expressivo com os direitos humanos, você tem esse tipo de política, principalmente para esse público mais vulnerável, é realmente chocante.

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