Como enfrentar o bullying sem partir para a briga
Saiba por que o bullying acontece e como superar isso.
Saiba por que o bullying acontece e como superar isso.
Com o objetivo de combater a violência virtual, ou o “cyberbullying”, dentro do Brasil, uma empresa de Miami está oferecendo ajuda gratuita às vítimas mensalmente. Na prática, a ação visa, quando possível, limpar o conteúdo falso sobre a vítima da web e disseminar blogs, sites e perfis de mídia social com amplo conteúdo positivo sobre o nome dos atingidos.
De acordo com o brasileiro Fernando Azevedo, CEO da empresa americana Y-Bus, todos os meses pelo menos uma dúzia de ligações de pessoas desesperadas são recebidas pela equipe. A maior parte das vítimas do bullying digital são crianças entre 11 e 13 anos, e, geralmente as ligações partem dos pais das vítimas.
Desta forma, a empresa, que é especializada em tecnologia web, incluindo Apps, E-Commerce, SEO, reputação online e Social Media Marketing, criou um programa que vai ajudar a quem está sendo vítima de acusações e difamações nas redes sociais. Uma vítima será escolhida mensalmente para que a empresa ofereça toda a estrutura para ajudar as famílias, crianças e adolescente.
A intenção é primeiro retirar da web todas as informações, fotos, notícias e acusações falsas sobre a vítima. Porém, a tarefa não é tão simples, já que depende do auxílio de administradores de páginas, redes sociais e sites. Sendo assim, a Y-Bus irá criar blogs, sites e perfis com conteúdo positivo sobre as vítimas, com o objetivo de fazer com que essa informação apareça primeiro nos resultados das buscas na internet, “empurrando” para baixo os locais com material maldoso e calunioso.
Uma dica importante dada pela Y-Bus a quem está sendo vítima de algum ataque virtual é não comentar ou fazer qualquer clique sobre a postagem. O motivo é simples: o Facebook e outras redes sociais escolhem os conteúdos que vão compartilhar de acordo com a receptividade que aquele conteúdo teve. Desta forma, a solução é ignorar e realizar apenas a denúncia da postagem que está promovendo o ataque.
As vítimas interessadas na ajuda devem entrar no site e preencher um formulário. Todos serão analisados e um será selecionado por mês para receber a ajuda gratuita.
Informações Assessoria de Imprensa
A modelo da Playboy Dani Mathers foi condenada a três anos de liberdade condicional, nesta quarta-feira (24), depois de compartilhar às escondidas no aplicativo Snapchat a foto de uma senhora nua no vestiário de uma academia.
“Playmate” do ano em 2015, Dani também terá de cumprir 30 horas de serviço comunitário, segundo o acordo fechado por seus advogados com a Justiça de Los Angeles.
Publicada no Snapchat em julho passado, a foto deflagrou uma onda de críticas e abriu nos Estados Unidos um debate sobre “body shaming”, termo usado para definir o ato de envergonhar alguém por algum aspecto de seu corpo.
A imagem mostrava uma mulher de 70 anos nua, de costas, em uma academia de Los Angeles, ao lado de outra imagem, da modelo, com uma cara de gozação e a seguinte legenda: “Se eu não posso não ver isso, então, vocês também não”.
Depois de ter sua entrada proibida na rede de academias LA Fitness, onde essa história aconteceu, a coelhinha pediu desculpas.
Ela alegou se tratar de uma mensagem para ser compartilhada de forma privada, mas que acabou sendo pública.
“Preciso de um tempo para refletir sobre por que fiz algo tão horrível”, tuitou na época, reagindo à comoção nas redes sociais.
Ana, 23 anos, Lisboa
“Em outubro de 2016, estava na reitoria da faculdade a tratar da bolsa de estudo e ele estava lá. Era estrangeiro e queria saber se podia pedir também a dele. A senhora da faculdade não sabia falar bem inglês e eu servi de intérprete. Depois ofereci-me para o ajudar porque tínhamos percebido que a bolsa da Direção Geral de Ensino Superior não abarcava estrangeiros. Trocámos contactos e eu disse-lhe que ia procurar bolsas de estudo para estudantes paquistaneses em Portugal. Depois enviei-lhe as coisas. Ele começou a falar cada vez mais e mais, a mostrar-me ligeiramente obcecado comigo. Mesmo insistente, a falar a toda a hora. Enviava-me fotos que tinha encontrado no Facebook do meu irmão, disse que o tinha adicionado, etc, etc.. Comecei a não achar piada à brincadeira e bloqueei-o do Facebook. Começaram as mensagens e as chamadas a toda à hora. Sempre que bloqueava um número no telemóvel, ele ligava com outro. Até hoje, foram 8 números no total, sete portugueses e um paquistanês. Recebia mensagens e chamadas a toda a hora que iam para o filtro de assédio do telemóvel. Bloqueei-o também no whatsapp, e ele continuou, também por lá, a enviar mensagens de diferentes números. Na última conversa, na semana passada, eu disse que aquilo era stalking e perguntei se queria que fosse à polícia. Ele respondeu: “Falas da polícia, achas que isso é a maneira certa de falar? Ouve, menina, eu venho de uma família com muito boa reputação no meu país e também em Portugal” e terminou por aqui. Pelo menos, até agora.”
Ataques físicos, insultos, comentários e apelidos pejorativos, ameaças ou expressões e pichações preconceituosas são formas de bullying. A definição está na lei sancionada nesta segunda-feira (9) pela presidenta Dilma Rousseff, que cria o Programa de Combate à Intimidação Sistemática.
A lei também reconhece como forma de intimidação o chamado cyberbullying, aquele que ocorre pela internet com mensagens depreciativas, que invadam a intimidade ou a adulteração de fotos e dados da vítima.
A ideia é instituir programas de combate ao bullying com a capacitação de professores e funcionários de escolas, a implementação de campanhas de conscientização, a orientação para pais e familiares, além da assistência psicológica, social e jurídica para vítimas e agresssores.